O Lado Bom da Vida conta a história de Pat Peoples, que tem cerca de 30 anos e acabou de sair de uma clínica psiquiátrica. Ele não se lembra como e nem porque foi parar lá, a única coisa que tem certeza é que passou apenas alguns meses nesse “lugar ruim” e que precisa reconquistar a esposa, que pediu para que ficassem um “tempo separados”. Acontece que Pat continua tendo pequenos surtos e sua memória é cheia de lapsos. Ele não sabe exatamente o motivo da esposa não querer vê-lo, dos pais sempre brigarem por causa dele e dos amigos não citarem nada do que aconteceu enquanto ele esteve em tratamento. Mas ele está determinado a reconquistar a antiga vida, afinal acredita no final feliz e no lado bom da vida.
A Trama: Pat acaba de sair de uma instituição psiquiátrica, não sabe quanto tempo passou lá, não se lembra do que o levou para o lugar ruim, não tem emprego, foi deixado pela esposa e é ignorado pelo pai. Mas tem ao seu lado uma mãe capaz de tudo por ele, seu irmão e seus amigos. Agora ele só tem que recomeçar, e reaprender a viver.
O Protagonista: Pat é extremamente cativante. Torcedor fanático dos Eagles, viciado em exercícios e dono de um coração de ouro. Sua ingenuidade e esperança em um final feliz para o "filme de sua vida" comovem até o mais duro dos corações. E sua habilidade em soltar, sem medo, spoilers sobre clássicos da literatura, torna-o hilário.
Os Personagens Secundários: Tiffany é divertida e um pouco manipuladora, mas também tem um bom coração. Mesmo que, quando tenta ajudar, acabe só atrapalhando tudo.
Jeanie Peaples Essa mulher tem uma força fora do normal. Ela tem um carinho pelo filho que, olha, merece o Oscar de melhor mãe do mundo. A forma como ela cuida de Pat, como o defende e o protege é indescritível. Matthew conseguiu passar perfeitamente o amor incondicional que ela tem pelo filho. Na minha opinião, a verdadeira protagonista da história é ela.
Capa, Diagramação e Escrita: Vi algumas pessoas falando que acharam a escrita de Matthew Quick um pouco repetitiva, e é. Mas gente, Pat é quem narra, e ele tem deficiência mental!Essa técnica de escrita de Matthew, quando vista sob esse ângulo, é genial.
Agora, duas observações, detalhes bobos, mas que fizeram a diferença. Primeiro, foi colocada como nome dos capítulos uma de suas últimas frases, e eu adorei isso. O segundo é que a faixa no meio da capa não é aleatória. Ela remete ao futebol americano, citado exaustivamente ao longo do texto. "Voem, Eagles, voem!".
Concluindo: O livro não tem uma trama surpreendente, não tem uma escrita maravilhosa, não é um dos melhores que já li. Não tem nada específico nele que te faça "ficar de boca aberta". É simples. E nessa simplicidade, ele se torna mágico. Nada do que eu diga vai passar pra vocês o que eu senti enquanto lia a história de Pat. Ele te envolve de tal forma que até a pessoa mais pessimista do mundo, após a leitura, vai acabar por buscar um pouco mais o “lado bom da vida”. Simplesmente por que é impossível ser indiferente às lições de Pat
Lerei por sua causa :3
ResponderExcluirEu acabei de ler , gostei muito . Leia!!!!
Excluir